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A primeira empresa a valer US$ 4 tri + Google dá um olé na OpenAI

E mais: investimentos em tech LatAm no segundo trimestre

Bom dia!

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O que você vai ver hoje:

  • Nvidia: a primeira empresa a valer US$ 4 tri

  • Semana cripto no congresso americano

  • Google contrata parte da liderança da Windsurf

  • Investimentos em tech LatAm

MUNDO

NVIDIA: A PRIMEIRA EMPRESA A VALER US$ 4 TRI

Na última semana, a Nvidia se tornou a primeira empresa do mundo a atingir US$ 4 trilhões em valor de mercado. E Jensen Huang, o ex-ajudante de cozinha da rede americana Denny's, acaba de cravar seu nome na história da tecnologia. O feito consolida a empresa como maior símbolo da revolução da inteligência artificial, à frente das gigantes Microsoft (US$ 3,74 tri) e Apple (US$ 3,12 tri).

A trajetória de 2025 até os US$ 4 tri foi tudo menos óbvia:

  • Em janeiro, Apple liderava com US$ 3,9 tri de market cap, e a Nvidia parecia distante do topo.

  • A concorrência da chinesa DeepSeek, com modelos de IA mais baratos, gerou pânico no Vale do Silício.

  • As ações da Nvidia caíram 37% de janeiro até abril, afetadas também por incertezas com tarifas e exportações.

  • Mas desde então, a recuperação foi impressionante: +74% de alta, apoiada por preocupações com a privacidade dos modelos chineses e menor foco nas declarações protecionistas de Trump.

Desde o início de 2023, a Nvidia multiplicou seu valor por 10 vezes. Só no 1º trimestre fiscal de 2025, reportou lucro líquido de US$ 18,8 bi e receita de US$ 44,1 bi. Analistas da Loop Capital projetam que a empresa pode chegar a US$ 6 trilhões até 2028.

BITCOIN SEGUE EM ALTA + SEMANA CRIPTO NOS EUA

O Bitcoin subiu 2% nesta segunda (14), chegando a US$ 121,6 mil, e segue próximo do recorde histórico de US$ 123,1 mil alcançado na semana passada. O movimento acompanha o otimismo com a agenda pró-cripto no Congresso dos EUA, que pode marcar um avanço regulatório importante:

OLÉ NA OPENAI? GOOGLE CONTRATA PARTE DA WINDSURF

O Google contratou o CEO e parte do time da Windsurf, startup focada em geração de código por IA, e pagou US$ 2,4 bilhões em taxas de licença para usar a tecnologia da empresa, sem adquirir participação. O movimento pegou o mercado de surpresa, porque a OpenAI vinha há meses tentando comprar a startup em um negócio que avaliaria a empresa em até US$ 3 bilhões.

No fim, a Windsurf não foi vendida. Mas a equipe principal, incluindo o CEO Varun Mohan, foi contratada pelo Google DeepMind, onde agora vai trabalhar em soluções avançadas de IA para programação, principalmente no projeto Gemini.

O QUE MAIS ACONTECEU

BRASIL

INVESTIMENTOS EM TECH LATAM

As startups da América Latina levantaram US$ 2 bilhões no segundo trimestre de 2025 (+73% em relação ao 1T25), segundo a Sling Hub. Veja alguns highlights:

  • Foram 149 deals no 2T25, com destaque para o Brasil em número de rodadas (91) e para o México no volume captado (US$ 882 milhões).

  • Apesar da recuperação no curto prazo, o comparativo anual ainda mostra retração no 2T25: -9% a/a na América Latina e -26% a/a no Brasil.

  • O crescimento em relação ao primeiro tri foi impulsionado principalmente por rodadas de dívida, que somaram US$ 805 milhões, tendência que reflete a busca por liquidez sem diluição.

  • As rodadas de equity totalizaram US$ 629 milhões, sendo US$ 226 milhões no Brasil.

  • Entre os maiores investimentos do trimestre estão a mexicana Kavak (US$ 527 milhões em equity e dívida) e a brasileira CloudWalk (US$ 549 milhões via FIDC).

HYPERSCALERS PREPARADOS

Para dar conta da explosão de demanda por IA, empresas de data centers no Brasil já reservaram 2 GW de energia para contratos futuros. Esse volume é maior que o da usina nuclear de Angra 2 (1,35 GW), suficiente para abastecer 4 milhões de pessoas.

  • A energia será usada principalmente por hyperscalers como Ascenty, Odata, Scala e Equinix, em centros de dados em SP, RJ, RS e CE.

  • O setor também aguarda uma Medida Provisória do governo que deve reduzir o custo de importação de equipamentos e atrair até R$ 2 trilhões em investimentos, segundo estimativas da Fazenda.

Na mesma onda, na última semana a RT-One, empresa americana de inteligência artificial (IA), segurança e processamento de dados em nuvem, anunciou que vai instalar em Uberlândia (MG) um centro de dados com IA, com investimento da ordem de R$ 6 bilhões.

MAIS US$ 1 TRI PARA A ECONOMIA LATAM COM IA

A Accenture estima que a adoção estratégica da IA generativa pode adicionar até US$ 1 trilhão à economia latino-americana nos próximos 15 anos, com o Brasil concentrando cerca de 40% desse valor. O potencial se concentra em setores baseados em informação, como serviços financeiros, tecnologia e telecomunicações.

  • Segundo o estudo, cerca de 40% das atividades da região podem ser impactadas, mas o efeito não será só de substituição, e sim de ampliação ou reinvenção de processos.

  • Apesar disso, 44% dos líderes brasileiros dizem não estar preparados para a mudança, e 75% dos funcionários temem ser substituídos.

O QUE MAIS ACONTECEU

APORTES, M&As E PARCERIAS BRASIL
  • Neon captou uma extensão de sua rodada Série E, que se soma aos R$ 518 milhões já captados, totalizando R$ 720 milhões nos últimos 18 meses. Os dois novos investidores da rodada são a International Finance Corporation (IFC) e a Deutsche Investitions- und Entwicklungsgesellschaft (DEG).

  • NG.CASH, conta digital para jovens, captou US$ 26,5 milhões em uma rodada Série B, liderada pela americana New Enterprise Associates.

  • Woba, marketplace de coworkings e espaços de trabalho, captou US$ 13 milhões em rodada Série B, liderada pela Bewater.

  • Creditas levanta FIDC de R$ 800 milhões para financiamento de automóveis.

  • Musique, plataforma que cria música ambiente 100% baseada em inteligência artificial para o varejo, recebeu aporte de valor não revelado da HiPartners.

  • A canadense Constellation, depois de desistir da Linx, divulgou a compra da Sysopen, software de recuperação de crédito. Valores não divulgados.

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