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De onde vem a fortuna dos bilionários BR + MeLi aperta as margens no 2o tri
E mais: nova bolsa no Brasil se prepara para rivalizar com a B3
Bom dia!
Vem ler o que está acontecendo de mais relevante em tech e inovação.
O que você vai ver nesta edição:
Nova bolsa no Brasil para rivalizar com a B3
MeLi aperta margens para conter concorrência
De onde vem a fortuna dos bilionários no Brasil e no mundo
Nvidia e AMD aceitam pagar 15% de taxa aos EUA para vender para China
BRASIL
MERCADO LIVRE APERTA MARGENS PARA CONTER A CONCORRÊNCIA
O lucro líquido do Mercado Livre caiu 1,5% no 2º tri de 2025, para US$ 523 mi, abaixo dos US$ 596 mi esperados, impactado pela política agressiva de frete grátis no Brasil. Já a receita líquida subiu 34% (US$ 6,8 bi) e o GMV avançou 21% (US$ 15,3 bi) em relação ao mesmo período no ano passado.
Qual a estratégia? Em maio e junho, a empresa reduziu o valor mínimo para frete grátis de R$ 79 para R$ 19 e cortou taxas de vendedores, pressionando margens para conter Shopee e Amazon. Analistas veem impacto de curto prazo, mas um reforço no compromisso de manter a liderança no e-commerce.
DE ONDE VEM A FORTUNA DOS BILIONÁRIOS NO BRASIL
Em 2025, o mundo tem 3.028 bilionários com patrimônio total de US$ 16,1 trilhões, segundo a Forbes - US$ 2 trilhões a mais que em 2024. E de onde vem essas fortunas? Enquanto Rússia e China têm 97% de seus bilionários construindo fortunas do zero, países como Alemanha, Espanha, México e Bélgica ainda são dominados por heranças. O Brasil aparece com 56% das fortunas de bilionários herdadas e 44% self-made, segundo dados da Forbes. O número de brasileiros na lista anual de bilionários caiu de 69 em 2024 para 56 em 2025, influenciado pela desvalorização de 27% do real frente ao dólar.

iFOOD VAI INVESTIR R$ 17 BI ATÉ 2026 E LANÇA TURBO iFOOD
O iFood ampliou em 25% seu orçamento anual, chegando a R$ 17 bilhões até março de 2026 - terceiro ano seguido acima de R$ 10 bi. O plano inclui investimentos em tráfego na plataforma, aumento da recorrência de compras e atuação em novas áreas.
A empresa ainda lançou o Turbo iFood, serviço de entregas ultrarrápidas (a partir de 10 minutos), inicialmente em São Paulo, para competir com o Turbo Rappi.
Na mesma onda, a Shopper, de quem o iFood é sócio minoritário, inaugurou um novo centro de distribuição em SP e entrou no segmento de entregas rápidas com o Shopper Now (até 20 minutos), competindo com Rappi e Daki. A startup, que já atende 130 cidades paulistas, mira expansão nacional a partir de 2026.
NOVA BOLSA NO BRASIL PARA RIVALIZAR COM A B3
A CSD BR, que busca quebrar o monopólio da B3 no Brasil, recebeu investimento de R$ 100 milhões de Citi, UBS e Morgan Stanley para desenvolver a infraestrutura de tecnologia. A empresa já conseguiu três das quatro licenças exigidas pelo Banco Central — registradora, depositária e liquidante — e espera até 2027 a aprovação da licença de contraparte central (CCP), essencial para operar no varejo.
BACEN MUDA ROTA DO DREX E DEIXA BLOCKCHAIN DE LADO
O Banco Central decidiu retirar o uso de blockchain da fase 3 do Drex, gerando incertezas no ecossistema. Os participantes do piloto dizem que a mudança não foi surpresa, pois havia sinais de que o BC poderia abandonar o Hyperledger Besu devido a questões de privacidade e segurança.
E agora? O lançamento antes de 2027 já era considerado improvável. Uma alternativa para a fase 3 pode ser o uso focado em duplicatas escriturais, cuja adoção obrigatória será escalonada entre 2026 e 2028.
VOLUME DE CRÉDITO CONCEDIDO PELAS FINTECHS CRESCEU 68% EM 2024
Mesmo com juros altos, o volume de crédito liberado por fintechs no Brasil saltou 68% em 2024, para R$ 35,5 bi. A base de clientes PF cresceu 26% (67,5 mi) e o crédito PJ avançou 67%, com micro e pequenas respondendo por 70% da carteira. A inadimplência subiu de 8,3% para 9,5% no crédito PF.
A estratégia para conter risco tem sido ampliar o uso de garantias: a participação de operações com garantias subiu de 48% para 62% em 2024. Atualmente, 77% das fintechs aceitam garantia (vs. 34% em 2021), com destaque para consignados e recebíveis (46% cada), e até o celular é opção crescente como colateral.

O QUE MAIS ACONTECEU
MUNDO
MOMENTO MODELO T: FORD E A PLATAFORMA DE ELÉTRICOS
A Ford vai investir US$ 5 bilhões no desenvolvimento de uma nova linha de veículos elétricos econômicos, com produção prevista para 2027. A estratégia inclui uma “plataforma universal” para modelos totalmente elétricos, começando com uma picape de cerca de US$ 30 mil, seguida por um SUV crossover e um carro para transporte por app, todos abaixo de US$ 40 mil, cerca de US$ 10 mil menos que o preço médio nos EUA.
A REDE DE ENTREGAS HIPERLOCAL DA SHOPEE
A Shopee, controlada pela Sea, viu suas ações saltarem mais de 300% desde o início de 2024. O motor dessa virada foi a SPX Express: uma rede interna de logística criada às pressas após gargalos na pandemia e que hoje processa 400 mil pacotes por dia. Em dois anos, saiu de quase zero para 25% do mercado de última milha no Sudeste Asiático, superando concorrentes tradicionais.
Intimidade como arma logística
A SPX transformou vizinhos em entregadores e pontos de coleta, instalando hubs em apartamentos, lojas e até salas improvisadas. Em Cingapura, 90% dos pedidos chegam no dia seguinte, muitas vezes entregues por alguém conhecido do cliente. Essa rede hiperlocal não só corta custos e prazos, mas também cria uma conexão de proximidade que grandes operadores não conseguem replicar.
NVIDIA E AMD ACEITAM PAGAR TAXA DE 15% AOS EUA PARA VENDER PARA A CHINA
Em um movimento para destravar vendas de chips avançados à China, Nvidia e AMD aceitaram repassar 15% da receita desses produtos ao governo americano em troca de licenças de exportação. O acordo, revelado pelo Financial Times, cobre modelos como o H20 (Nvidia) e o MI308 (AMD) e foi costurado após Jensen Huang (Nvidia) se reunir com Donald Trump.
O QUE MAIS ACONTECEU
APORTES, M&As E PARCERIAS BRASIL
BLINDPAY CAPTA US$ 3,3 MI PARA PAGAMENTOS COM STABLECOINS. A fintech brasileira BlindPay, que fornece API para pagamentos globais com stablecoins, recebeu US$ 3,3 milhões em rodada seed liderada pela Y Combinator e com participação de investidores como o cofundador do YouTube Jawed Karim e a exchange Bitso.
LIQUID LEVANTA R$ 12 MI. A Liquid, fintech que automatiza a análise de crédito imobiliário com IA, captou R$ 12 milhões em rodada liderada pela SaaSholic, com Flourish Ventures, Honey Island e Crivo Ventures.
CLIMATECH RADIX RECEBE € 1,5 MI. Com um aporte de € 1,5 milhão da alemã Ecosia, a Radix pretende reflorestar 2 000 hectares até 2030 e sequestrar 21 Mt de CO₂ até 2050, combinando agrofloresta e tokenização de ativos florestais. O projeto inclui monitoramento por drones e satélites e destina 5 % da receita às comunidades locais
METEO IA RECEBE APORTE DA BOSSA INVEST. A MeteoIA desenvolveu um sistema que antecipa desastres naturais com até um ano de antecedência. O investimento da Bossa Invest permitirá escalar a plataforma, que transforma clima em variável de risco para agricultura, seguros e logística. O valor não foi divulgado.
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