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Google atinge US$ 3 tri de valor + Oracle também acelera com IA

E mais: 3 reports selecionados da edição

Bom dia!

Vem ler o que está acontecendo de mais relevante em tech e inovação!

O que você vai ver hoje:

  • Alphabet, dona do Google, chega pela 1ª vez a US$ 3 tri de market cap

  • Oracle acelera com demanda por nuvem

  • Países que mais estão recebendo e perdendo milionários

  • Principais aportes e M&As da semana no Brasil

  • Seleção de reports da edição

MUNDO

ALPHABET, DONA DO GOOGLE, CHEGA A US$ 3 TRI PELA 1ª VEZ

Alphabet, a controladora do Google, bateu nesta segunda (15) a marca histórica de US$ 3 trilhões em valor de mercado. A disparada veio em meio à vitória em um processo antitruste nos EUA que garantiu o controle de Android e Chrome.

  • O que mais está por trás da alta? O otimismo também vem com o avanço do Google Cloud, que cresceu mais de 30% no 2º trimestre, com chips próprios e o modelo de IA Gemini. Para os investidores, a Alphabet mostrou que não é só busca: nuvem, YouTube, Waymo e outras frentes reforçam a diversificação.

  • A big tech já teve alta de 32% nas ações desde 2025, o melhor desempenho entre as Magnificent 7 (Apple, Microsoft, Amazon, Nvidia, Meta, Tesla e Alphabet).

  • Com o marco, a empresa se junta a Apple e Microsoft no clube trilionário, enquanto a Nvidia segue na frente, avaliada em US$ 4,25 trilhões.

ORACLE DISPARA COM DEMANDA POR NUVEM PARA IA

Impulsionada pelo crescimento na área de nuvem e estimativas otimistas para os próximos trimestres, a Oracle ganhou US$ 270 bilhões em valor de mercado no último dia 10 e chegou a atingir o market cap recorde de US$ 964 bi.

OS PAÍSES QUE MAIS GANHAM E PERDEM MILIONÁRIOS

Mais de 142 mil milionários devem mudar de país em 2025 e esses fluxos ajudam a desenhar o mapa da confiança econômica global, segundo o Wealth Migration Report 2025.

Os países que recebem milionários, como Emirados Árabes, EUA, Itália e Suíça, têm muitos efeitos positivos:

  • Entrada de divisas: quando um milionário leva US$ 10 milhões para o novo país, o impacto é equivalente ao de gerar uma exportação no mesmo valor.

  • Empreendedorismo: cerca de 15% desses indivíduos fundam negócios em seus novos países, gerando empregos. Entre bilionários, esse índice passa de 60%.

  • Investimentos: eles injetam capital no mercado financeiro, compram imóveis e até listam empresas nas bolsas locais.

  • Efeito multiplicador: a valorização de ativos e o consumo em setores como luxo, tecnologia, imóveis e gestão de patrimônio geram impacto positivo em cadeia, inclusive sobre a classe média.

Países considerados "safe havens", como Suíça, Singapura, Austrália e Mônaco, transformaram suas economias ao atrair essa população. Em todos eles, mais da metade dos centi-milionários são estrangeiros.

E os países que perdem milionários? A saída líquida de milionários do Brasil em 2025 é estimada em 1.200 pessoas e US$ 8,4 bilhões, uma perda silenciosa de capital, negócios e talentos. Países como Brasil, China e Reino Unido, acendem um sinal de alerta. Eles tendem a sair com antecedência quando percebem riscos de instabilidade política, insegurança, alta carga tributária ou falta de perspectivas econômicas.

O que mais aconteceu?

APORTES E M&As BRASIL
  • Omie faz a maior rodada do ano com US$ 150 mi. A empresa de ERP para PMEs levantou US$ 150 mi em Série D liderada pelo Partners Group, que comprou 15 % da empresa por US$ 100 mi, permitindo saídas parciais de SoftBank, Astella e Riverwood. A Omie, que tem uma receita recorrente anual R$ 600 milhões e atende 180 mil clientes, alcançou valuation de US$ 700 mi e usará o capital para investir em IA e novas interfaces, com a meta de atingir R$ 1 bi de receita em quatro anos.

  • Gabriel reforça o caixa com R$ 60 mi. A startup de vigilância urbana que já tem 14 mil câmeras em São Paulo e Rio levantou R$ 35 mi em equity numa extensão de rodada liderada por Astella e Qualcomm, e com Globo Ventures e Alter Global, e também captou R$ 25 mi em dívida lastreada em recebíveis.

  • Kamino levanta R$ 54 mi para ser o centro operacional dos CFOs. A fintech de gestão financeira para médias empresas captou R$ 54 mi em rodada co‑liderada por Flourish Ventures e Quona Capital, com entrada da Endeavor Catalyst. Com mais de 2 mil clientes e R$ 15 bi transacionados na sua plataforma, a Kamino investirá o recurso em ferramentas de automação e expansão da base de clientes, visando uma receita anual de R$ 60 mi até 2026.

  • Vivo Ventures assina seu maior cheque e aporta R$ 35 mi na Asaas. O veículo de CVC da operadora investiu R$ 35 mi na fintech catarinense de pagamentos e gestão financeira, na expectativa de sinergias comerciais: a Asaas poderá eventualmente ofertar produtos da Vivo aos seus 220 mil clientes, enquanto a operadora poderá distribuir as soluções da fintech ao 1,7 milhão de PMEs de sua base.

  • Wehandle levanta R$ 36 mi. A startup, que automatiza com IA a gestão de prestadores de serviços terceirizados, captou R$ 36 milhões em rodada liderada por Canary, com participação de ONEVC, Valutia, Blustone e Quartzo. A empresa já atende grandes clientes como Globo, Unilever, Klabin, DHL e Coca-Cola, e usará os recursos para acelerar go-to-market, consolidar presença no Brasil e iniciar expansão na América Latina via Chile.

  • Banco Mercantil compra participação na PrecPago. O banco mineiro adquiriu uma fatia minoritária da PrecPago, fintech que antecipa ativos judiciais, buscando dar musculatura de capital e acesso à base de 9,1 milhões de correntistas, em sua maioria idosos. Fundada em 2020, a PrecPago já realizou mais de 3 mil operações que somam R$ 500 mi e mira antecipar R$ 1 bi em títulos judiciais nos próximos três anos.

  • Western Union se une à dLocal para incorporar Pix em remessas. A multinacional de remessas firmou parceria com a uruguaia dLocal para integrar métodos de pagamento locais, incluindo o Pix, aos seus canais digitais no Brasil e em países como Chile, México, Argentina, Panamá e Peru.

#SNAQPICKS

3 reports da nossa base selecionados pra vocês:

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